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Projeto de Cooperação em Agricultura Inteligente Reúne Comitiva Japonesa no Brasil

  • CoPADi
  • 30 de set.
  • 3 min de leitura

Matéria escrita e publicada no portal da Embrapa (acesse aqui) por Valéria Cristina Costa (MTb.15533/SP), Embrapa Agricultura Digital.


Hamada (foto) apresentou exemplos de testes de campo com dados de máquinas agrícolas.
Hamada (foto) apresentou exemplos de testes de campo com dados de máquinas agrícolas. Foto: Graziella Galinari

Entre os dias 24 e 26/09, a Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP) recebeu comitiva japonesa para reuniões de acompanhamento e realização do II Workshop para promoção do uso de dados de máquinas agrícolas para agricultura digital e de precisão, no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Colaborativo da Agricultura de Precisão e Digital para o Fortalecimento do Ecossistema de Inovação e a Sustentabilidade do Agro Brasileiro (CoPaDi), em execução pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Embrapa e Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).


O workshop, realizado no dia 26/09, contou com a participação do diretor da Jica no Brasil,  Akihiro Miyazaki, recebido pelo coordenador geral de agricultura digital e conectividade do Mapa, Alaércio Londe, e pelo chefe-adjunto de P&D da Embrapa Agricultura Digital, Júlio Esquerdo.


O objetivo  principal do projeto  é estabelecer um ambiente de inovação aberta para a agricultura de precisão e digital. A ideia é impulsionar a transformação digital de modo sustentável, a partir de parcerias público-privadas entre os dois países, conectados por ecossistema de inovação.


Experimentos envolvendo a interconexão de dados de máquinas agrícolas realizados junto a pequenos e médios produtores de grãos no Paraná foram discutidos  durante as reuniões e apresentados no workshop. A programação da comitiva no Brasil incluiu visita a um dos produtores participantes do projeto piloto. 


Os dados coletados durante o piloto estão sendo utilizados para testes e validação do desenvolvimento de uma API de integração de dados que se utilizará da infraestrutura da  AgroAPI, a Plataforma de APIs da Embrapa, informou o analista Eduardo Speranza, da Embrapa Agricultura Digital, centro de pesquisa que coordena a Plataforma para o mercado de tecnologias em agricultura digital. 


A comitiva japonesa participou de discussões sobre a AgroAPI e de novas APIs que estão sendo desenvolvidas com o apoio da empresa DMX, contratada para o desenvolvimento. O modelo de negócio adotado pela plataforma deve servir de base a APIs geradas no âmbito da cooperação, avaliou o pesquisador da Embrapa Instrumentação Ricardo Inamasu.  


“Vamos dar valor para o agricultor, seus dados como um produto que pode negociar”, disse lembrando que o projeto está aberto a receber APIs de agtechs. Interessados devem fazer contato pelo site do projeto.


Padronização de dados - Os especialistas Sakae Shibusawa, professor emérito da Universidade de Agricultura e Tecnologia de Tóquio, e Yasuyuki Hamada (foto), diretor-executivo e designer da Agribus na Agri Info Design, compartilharam experiências sobre os esforços de padronização de dados.


O professor abordou o padrão de agricultura inteligente, citando a norma  ISO/TC347, a relação entre interoperabilidade e camadas de decisão e estratégia da cadeia alimentar orientada por dados. Shibusawa citou o desafio da padronização diante da diversidade de aspectos que envolvem os sistemas agroalimentares, como agrossemântica, modelos, métricas e dados sustentáveis no segmento.


Para Hamada, a busca é por um modelo de dados comum para intercâmbio, baseado em automação e eficiência. Segundo avaliou, a padronização de dados deve ter foco na interoperabilidade de dados, tomada de decisões baseada em princípios científicos e boas práticas. Durante sua palestra, Hamada  apresentou testes de campo realizados pela empresa usando dados de máquinas agrícolas.


Assim como para os especialistas que integram o projeto, Hamada destaca que os dados gerados pela agricultura de precisão e digital devem conferir maior transparência à agricultura brasileira, sendo usados para comprovar e rastrear práticas sustentáveis dando base a auditorias e relatórios, bem como certificações. Já os dados gerados pelas agtechs, precisam ser armazenados em locais seguros e confiáveis para uso em auditorias, avaliam.


O projeto CoPADi é liderado por Ricardo Inamasu, da Embrapa Instrumentação, e pela pesquisadora Luciana Romani, da Embrapa Agricultura Digital.




 
 
Agência de Cooperação Internacional do Japão
Embrapa
Ministério da Agricultura e Pecuária
Agência Brasileira de Cooperação

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato aqui.

Este site foi criado pela Equipe do Projeto de Desenvolvimento Colaborativo da Agricultura de Precisão e Digital para o Fortalecimento do Ecossistema de Inovação e a Sustentabilidade do Agro Brasileiro com o objetivo de promover as atividades do Projeto.

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